
Segundo a polícia a sauna, que não possuía licença da Prefeitura, era mantida por argelinos ex-membros da FLN (Frente de Libertação Nacional) que, desde 1962, estavam refugiados nos arredores de Paris, vivendo basicamente da confecção de calças saruel para famosas grifes. Ainda de acordo com a polícia, o estabelecimento não cumpria com as normas de segurança, ao permitir que os extintores de incêndio fossem utilizados de forma lúdica por seus frequentadores. O lugar era também um conhecido ponto de disputa entre estruturalistas e desconstrucionistas.
Dentre os detidos na sauna, durante a batida policial, estava o polêmico filósofo Michel Foucault. O estruturalista estava visivelmente excitado quando a polícia o encontrou – com o corpo coberto unicamente por uma toalha –, submetendo a rigorosa análise o discurso de um junguiano, ainda não identificado. Junto com Foucault a polícia encontrou, além de uma foto de Mel Gibson, manuais de tortura da Idade Média. O filósofo passou a noite na delegacia e foi liberado mediante fiança. Seu orientando no Collège de France declarou que a prisão de Foucault está intrinsecamente relacionada ao biopoder.
- Esses filósofos vivem nos dando dor de cabeça – declarou o delegado responsável pela prisão. – Na semana passada prendemos Camus, que estava armado, ameaçando um coitado de um árabe na praia. Merde!


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