Admirador de música desde a infância, o bad boy da filosofia alemã, Friedrich Nietzsche, surpreendeu a todos, na semana passada, quando divulgou, em sua conta do twitter, que pretende trocar os livros pela guitarra. Segundo Nietzsche, a filosofia é uma atividade estéril e fadada ao ocaso, ao contrário do rock’n’roll que “colocado ao lado do mundo pode nos dar uma idéia do que deve ser entendido por justificação do mundo como fenômeno estético – além de nos trazer dinheiro e mulheres”. Fã confesso de The Who (“a guitarra de Thownsend é a flauta do deus Dionísio”, afirmou em entrevista a David Letterman), o filósofo já havia declarado, há alguns meses, que Assim falou Zaratustra, fora escrito a princípio como uma ópera rock, nos moldes do clássico de Pete Thownsend, Tommy. Mesmo assim, a notícia de que o garoto problema da filosofia alemã pretendia trocar o conforto da casa de sua mãe, em Weimar, pelos palcos, pegou a todos de surpresa. Notícia que foi confirmada na quarta-feira (25), quando Nietzsche postou em seu MySpace , dois clipes, no qual aparece tocando guitarra e cantando, com uma voz rascante, ao lado de uma banda de apoio. Com refrões poderosos como “the answer, my friend, is in my fucking aphorisms”, riffs dionisíacos e letras que abordam problemas típicos do universo jovem (como a equivocidade da moral, a psicologia da religião e a definição de um homem nobre) o autor de Além do Bem e do Mal, se tornou, em poucas horas, a grande aposta dos jornais ingleses, especializados em música, para 2012.

O filósofo foi flagrado, na manhã desta segunda-feira (30), deixando a famosa sex shop, Sacher Masoch Artigos de couro, em companhia do roqueiro e amigo, Axl Rose (“a besta loura do hard rock”, brincou Nietzsche), e afirmou, sem falsa modéstia, que está “fadado a ser o maior rockstar que o ocidente já teve notícia”.
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