segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Quem somos nós?


Ao contrário do que você possa imaginar, estimado leitor, o presente texto não é um encômio ao documentário homônimo (produzido unicamente com a força do pensamento), que visava demonstrar como a física quântica pode auxiliar na preparação de uma deliciosa paella. Não. O presente texto pretende apenas saciar a curiosidade de nossos dois leitores, apresentando-lhes os membros que compõem nossa redação.


Barba Ruiva – Iniciou sua carreira no jornalismo e na pirataria sob a alcunha de Barba Negra, contudo uma acusação de racismo, o obrigou a alterar seu epíteto para Barba Ruiva. Trabalhou como repórter policial na extinta TV Tupi, de onde foi expulso após acusações – nunca provadas – de pilhagem. No final da década de 80 apresentou o saudoso talk show, Papagaio de Pirata, nas madrugadas da Rede Globo, no qual recebia convidados do mundo da rapinagem como o perneta Long John Silver e Paulo Maluf. Com seu estilo truculento e sanguinário, Barba Ruiva logo abocanhou o cargo de crítico literário em nosso hebdomadário e sua coluna é, hoje, uma das mais temidas do jornalismo cultural brasileiro.





Juanito Capote – Filho ilegítimo de Archulus Persons (pai de Truman Capote) e Consuela Carillo, uma mexicana que vivia ilegalmente sob a mesa de James Thurber, na The New Yorker, Juanito Carrillo, assume aos 25 anos o sobrenome artístico do irmão famoso e torna-se editor-chefe do boletim informativo do cartel mexicano Los Zetas. Durante anos, Juanito alegou ter sido ele, e não o irmão, o criador do chamado Novo Jornalismo (chegando mesmo a brigar na justiça para provar a autoria do gênero), até que, em 2005, percebeu que criara, na verdade, uma nova receita de guacamole. Em 2007, Juanito Capote muda-se para o Brasil e assume a seção de astrologia da revista Caros Amigos. Atualmente é nosso editor de política imigratória, além de colaborar frequentemente com as revistas Fronteiras – a revista do imigrante ilegal e Sombrero – Revista do Mexicano Estereotipado.


Catulo – Começou sua carreira de ilustrador desenhando pequeninos falos (certamente resquícios de sua herança minimalista) nos banheiros da Universidade de São Paulo (USP), instituição na qual se formou com honrarias, ao apresentar no curso de Engenharia Cartográfica um suposto mapa da cidade perdida de Atlântida (mais tarde se verificou tratar-se de um mapa de Atlanta, a capital do estado norte-americana da Geórgia – a USP, no entanto, nunca desmentiu o feito de seu aluno). Debuta no mundo da arte ao ilustrar o clássico infanto-juvenil Arnold Friedman – Memórias de um pedófilo e, em 2008, Catulo recebeu o Prêmio Jabuti de Melhor Ilustração, por sua versão ilustrada, destinada aos analfabetos, da Bíblia Sagrada. Cartunista de Paliativo Estético desde sua fundação, Catulo já teve seu trabalho exposto no MASP, no Memorial JK e no quarto da minha esposa.




Um homem de amarelo – Um homem que passou a integrar nossa redação graças ao programa do governo federal que garante cotas às pessoas vestidas de amarelo. Sua coluna doe.














Oscar Wilde – Janota, homossexual e colunista de moda deste hebdomadário digital, Wilde estreou no jornalismo apresentando, ao lado da comediante Joan Rivers, o programa Fashion Police, no qual satirizava as roupas das celebridades. Contudo, um gracejo do escritor irlandês acerca das plásticas de Rivers, alterou os rumos do programa e, alguns meses depois, o autor de Dorian Gray foi substituído pela rotunda Kelly Osbourne. Em 1998, Oscar Wilde envolveu-se em outro escândalo quando foi preso em um banheiro público, de Los Angeles, na companhia do cantor George Michael. A dupla foi acusada de atentado gravíssimo ao pudor e Wilde foi condenado a dois anos de prisão – data deste período a publicação de uma de suas principais obras: Garganta Profundis. Após deixar a prisão, Oscar Wilde, agora uma celebridade no mundo GLS, assume publicamente seu namoro com Lance Bass (ex-integrante da boy band N’Sync) e passa a colaborar com as principais revistas de moda da Europa e Estados Unidos. Buscando fugir dos holofotes, no final de 2010, Wilde muda-se para o Brasil e torna-se um dos principais membros de nossa redação.


Um metafísico – Metafísico que, valendo-se de alguns axiomas, tenta provar a existência deste hebdomadário e da audiência da TV Escola.


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